sábado, 19 de março de 2011

Internet abate comício de Obama no RJ

Por Altamiro Borges

O Portal R7 divulgou hoje à tarde a informação que Barack Obama cancelou o comício que faria domingo na Cinelândia, no centro do Rio Janeiro, devido aos fortes protestos que se espalharam pela internet. Ele agora discursará apenas para convidados "especiais" no interior do Theatro Municipal.

"Monitoramento das redes sociais"

Segundo Sérgio Vieira, repórter do R7, o presidente dos EUA cancelou o seu discurso "depois dos alertas recebidos pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos após monitoramento de redes sociais, segundo informações obtidas com fontes no consulado norte-americano".

Ainda segundo o jornalista, "o serviço secreto cogitou a possibilidade de protestos e críticas ao Chefe de Estado dos EUA após a ONU (Organização das Nações Unidas) ter autorizado sanções militares à Líbia. Fontes do consulado afirmaram que agentes do serviço secreto encontraram indícios de que críticas ao ato público estavam sendo feitas na rede social, o que deixou a equipe de segurança do governo norte-americano receosa".

Ocupação militar da Cinelândia

A presença das forças de repressão também foi reforçada. "Militares do Exército, da Polícia Militar, Civil e Federal estão ocupando pontos estratégicos da Cinelândia desde a manhã desta sexta-feira (18), inclusive com a presença de um blindado do Exército diante da Biblioteca Nacional e três viaturas da polícia militar".

Além dos agentes do FBI, que já circulam ostensivamente no local, cerca de 500 soldados das Forças Armadas ficarão posicionados nas proximidades do teatro. O controle e varredura interna serão de responsabilidade exclusiva da Polícia Federal. Soldados da Brigada de Infantaria Paraquedista também já estão localizados em outros pontos da região central, entre eles, as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco.

O direito democrático de protestar

Até o momento não se sabe de quem foi a idéia estapafúrdia de promover um comício na histórica Cinelândia, palco de lutas históricas pela democracia e pela soberania nacional. Se foi uma solicitação descabida do serviço diplomático dos EUA ou uma oferta "servil" de autoridades nacionais? De qualquer forma, os protestos seriam inevitáveis - uma prática democrática.

Os movimentos sociais, com sua autonomia, não iriam se submeter a qualquer tipo de censura e a internet serviu apenas para convocar os protestos. O governo tem as suas razões de Estado para receber o presidente do império - até em troca de um fugaz aceno de participação no Conselho de Segurança da ONU. Já os movimentos sociais tem o direito e a obrigação de protestar contra Obama, o "senhor das guerras" e das falsas promessas.

Pelo  Blog do Miro .

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tire as suas garras da América Latina !

Obama terá uma grande recepção em sua primeira visita ao Brasil. Setores ligados à movimento sociais preparam manifestações anti-Obama em seu "tur" por Brasília e pelo Rio de Janeiro.Claro que tal visita,não é tão bem vinda não só em nosso país como também em toda América Latina.As relações que os EUA tem com os povos latinos é desumana e digna de repudio.
A maior promessa de campanha eleitoral do presidente Barack Obama foi promover a paz no mundo, mas até agora isso não aconteceu, pelo contrário. Obama ainda cegue os mesmos passos do seu antecessor, Bush, que pregava uma soberania mundial e exigia dos outros países a submissão a sua força política e militar. Já em um novo cenário mundial ameaçado de perder a hegemonia de maior potência mundial para a China, incita para um revanchismo ou para uma nova "guerra fria" (EUA e China).

 O presidente Obama falhou e não ganhou a confiança nem da América Latina nem do Oriente. As promessas da retirada de tropas do Afeganistão e do Iraque não saíram do discurso. E o autoritarismo norte-americano ainda continua presente no mundo fazendo milhares de vítimas.
Então, o que esperar deste Estado que ainda não dá provas de que quer a paz mundial?Será que podemos confiar em seus propósitos?E até onde o governo quer estreitar relações?Estas são grandes indagações, fruto da nossa maior desconfiança, chamada Pré-sal, uma grande riqueza que não queremos de maneira alguma entregar para as nações imperialistas.
Portanto a visita de Obama não é dignada de tanta hospitalidade, e deixamos clara a nossa insatisfação com a política internacional estadunidense. Tendo a certeza que os nossos valores se diferem muito dos valores dos Estados Unidos, que ao longo da história sempre se  posicionou com autoritarismo, com ambições e com segundas intenções.   

Pelo Blog "O povo não é bobo".

"Obama é persona non grata no Brasil"

Reproduzo aqui um movimento de "repudio" a vinda do presidente dos Estados Unidos e sua comitiva ao Brasil.


15 de março de 2011
Da Página do MST
O MST participa das articulações para organizar protestos contra a política imperialista do governo dos Estados Unidos, durante a visita de Barack Obama ao Brasil.

"Os movimentos sociais brasileiros consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, persona non grata no Brasil e rechaçam a sua presença em nosso país. O atual mandatário dos Estados Unidos mantém a orientação belicista de ocupar países e agredir povos em nome da 'luta ao terrorismo', afirma nota dos movimentos sociais, assinada pelo MST.
A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), UNE, CUT, Conlutas, Intersindical, CTB, CEBRAPAZ, Sindipetro-RJ e a Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso também assinam o documento.
Nesta quarta-feira, às 18h, acontece a plenária Unificada dos Movimentos Sociais contra a vinda do Obama,  na sede do Sindipetro-RJ, que fica Av. Passos, 34, próximo à Praça Tiradentes.
Abaixo, leia o manifesto dos movimentos sociais.
Obama é persona non grata no Brasil
Os movimentos sociais brasileiros consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, persona non grata no Brasil e rechaçam a sua presença em nosso país.
O atual mandatário dos Estados Unidos mantém a orientação belicista de ocupar países e agredir povos em nome da “luta ao terrorismo”. Obama tem reiterado  que o objetivo fundamental do seu governo no setor externo é reafirmação da hegemonia estadunidense no mundo, inclusive na área militar.
Dizemos que Obama é persona non grata no Brasil porque, como latino-americanos, sabemos que a política dos Estados Unidos para a América Latina não mudou em nada.  Não aceitamos a manutenção do bloqueio a Cuba, as provocações contra a Venezuela, a Nicarágua, a Bolívia e o Equador.
O governo Obama apoiou o golpe militar em Honduras, que retirou do poder o presidente legitimo Manuel Zelaya, e mantém o apoio ao atual governo de fato, que é denunciado por inúmeras violações aos direitos humanos. Como recompensa pelo apoio às forças golpistas, os EUA instalaram duas novas bases militares neste país.
Temos acompanhado a ampliação da presença militar dos EUA na região, tanto as iniciativas dirigidas a instalar novas bases militares na Colômbia, quanto a movimentação de tropas na Costa Rica e no Panamá.
A disputa pelo petróleo está no centro das guerras promovidas pelo imperialismo estadunidense. No caso do Brasil, logo após a descoberta de petróleo nas águas do Atlântico Sul, reativaram a chamada Quarta Frota de sua marinha de guerra e falam ainda em deslocar para estas pacificas águas, os navios de guerra da OTAN. As imensas reservas do pré-sal, estimadas em pelo menos 10 trilhões de dólares, atraem a cobiça dos EUA. Com certeza, o ouro negro brasileiro é uma das maiores motivações da vinda do presidente estadunidense ao nosso país.
Obama também liderou a Organização do Tratado do Atlântico Norte que consagrou um “novo conceito estratégico” a partir do qual se arroga o direito de intervir militarmente em qualquer região do planeta. Os Estados Unidos nunca abriram mão de dominar nossos países e continuam considerando nosso continente como sua área de influência.
Os EUA sob a presidência de Barack Obama falam em Direitos Humanos, mas mantém os cinco heróis cubanos presos injustamente, e reafirmam o apoio à política genocida do Estado sionista israelense contra o povo palestino. Sob Barack Obama, os Estados Unidos mantiveram a presença das tropas de ocupação no Iraque e no Afeganistão, e desde este país bombardeiam o Paquistão. Só nessas guerras já foram mortos dezenas de milhares de civis e inocentes. Sob o seu governo os EUA ameaçam países soberanos como o Irã, a Síria e a Coréia do Norte, e continuam em pleno funcionamento o centro de detenções e torturas de Guantánamo, mantida em território cubano de forma ilegal e contra a vontade deste povo.
Obama chega ao Brasil num momento em que os Estados Unidos e seus aliados, principalmente os europeus, preparam-se, sob falsos pretextos, para perpetrar novas intervenções militares. Agora, no norte da África, onde, com vistas a assegurar o domínio sobre o petróleo, adotam a opção militar como a estratégia principal. Os Estados Unidos querem arrastar as Nações Unidas para sua aventura, numa jogada em que pretende na verdade instrumentalizar a organização mundial e dar ares de multilateralismo à sua ação militarista e imperial.
No mesmo 20 de março, dia em que Obama estará visitando o Brasil, acontecerão manifestações em todo o mundo convocadas pela Assembleia Mundial dos Movimentos Sociais realizada durante o Fórum Social Mundial de Dacar, Senegal.
O dia de mobilização global foi convocado para afirmar a “defesa da democracia, o apoio e a solidariedade ativa aos povos da Tunísia e do Egito e do mundo árabe que estão iluminando o caminho para outro mundo, livre da opressão e exploração”.
O 20 de março será um Dia Mundial de Luta contra a multiplicação das bases militares dos Estados Unidos, de solidariedade com o povo árabe e africano, e também de apoio à resistência palestina e saharauí. O mundo não pode tolerar uma nova guerra, agora, na Líbia!
É nesse contexto que convocamos a Plenária Unificada dos Movimentos Sociais contra a vinda do Obama, espaço onde os movimentos sociais de todo o país construiremos uma grande manifestação de repúdio à presença de Obama no Brasil com destaque para a ação que será organizada no Rio de Janeiro no dia 20 de março.
A Plenária Unificada dos Movimentos Sociais contra a vinda do Obama será realizada na próxima quarta-feira (16/03), às 18h, na sede do Sindipetro-RJ (Av. Passos, 34, próximo à Praça Tiradentes).
Abaixo o imperialismo estadunidense!
Assinam esta convocatória:Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso
CMS - Coordenação dos Movimentos Sociais
Plenária dos Movimentos Sociais - RJ
UNE
MST
CUT
CSP-Conlutas
Intersindical
CTB
CEBRAPAZ
Sindipetro-RJ
Da pagina do MST

sábado, 12 de março de 2011

Reportagem especial do Jornal Record desmistifica o PIG


O Jornal da Record mostrou esta semana uma série de reportagem sobre o nosso vizinho, a Venezuela, o qual é tão discriminado pela mídia golpista. As reportagens especiais feita pela Record romperam uma imagem pejorativa que a maioria dos brasileiros tinha sobre a Venezuela.
Alguns destaques da série "Venezuela, um vizinho desconhecido" por Luiz Carlos Azenha:
Formada de belas praias de águas claras, a Venezuela é boa opção para quem deseja um lugar tranqüilo, e é rota turística muito procurada por estrangeiros. Tais lugares que favorecem o comércio e a prática esportiva (o surf).
Em destaque está um programas do governo que usam a música para a inclusão social de jovens, abrangendo cerca 300 mil crianças e adolescentes em toda a Venezuela, um modelo  invejável a qualquer governante.
As riquezas do petróleo presente em abundância naquele país enchem de orgulho os venezuelanos. Por incrível que pareça, mesmo com as brigas frequentes entre EUA e Venezuela, esse país ainda mantém  relações  comerciais e solidárias com Washington. A petroleira da Venezuela  doa 94 milhões de litros de óleo para a população carente de 25 estados dos EUA, e que o orgulho norte-americano esconde para não se envergonhar.  
O sentimento de amor e ódio das pessoas pela revolução de Hugo Chaves é claro, os indicadores são positivos em todos setores da sociedade e graças aos projetos de inclusão social fez o IDH da Venezuela o mais avançado das Américas na última década.
Veja abaixo as reportagens:               
                                           Venezuela e sua belezas naturais


Projeto de inclusão de crianças e adolescentes da Venezuela 

Venezuela e o petróleo
 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Record desiste de participar da concorrência do Clube dos 13

A Rede Record desistiu da licitação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro 2012/2014 por divergências que veio a surgir por causa da disputa pela transmissão.A Record afirma em nota que "não aceita participar de um jogo  de cartas marcadas" já que alguns clubes estão predisposto a aceita a proposta da Rede Globo e acrescenta que deseja "participar da concorrência democrática,coso os clubes entrem em acordo, garantindo a estabilidade jurídica a quem apresentar a melhor proposta."
Veja a nota oficial da Rede Record:
"A Rede Record vem a público informar que apoiava o modelo de negociação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro no triênio 2012/2014 proposto pelo Clube dos 13 em acordo com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Mas, infelizmente, a concorrência dividiu o C13. A entidade ficou fracionada em clubes que defendiam o processo iniciado com a carta convite, agremiações que pretendiam negociar os direitos em separado e aqueles que vieram a público pedir a total desvinculação do processo e do agrupamento.

Alguns clubes, antes de ouvir qualquer proposta por parte da Record, já indicam que têm acordos pré-acertados com outra emissora. Os responsáveis por estes acordos que prejudicam os torcedores, clubes e patrocinadores devem vir a público para revelar como foram as negociações e qual o valor acertado previamente, sem concorrência, sem transparência e baseados nos mesmos princípios que ajudaram a reduzir o poder dos clubes, prejudicaram o faturamento das agremiações, limitaram a exposição de patrocinadores e impuseram horários estranhos para a prática do futebol, além de transformar o mais popular esporte do País num mero exportador de talentos. Diante desta atitude a Record informa que não aceita participar de um jogo com cartas marcadas.
O quadro, neste momento, gerou incerteza jurídica. Diante disso, não há convicção de que a proposta vencedora tenha os direitos de transmissão dos jogos de todos os clubes. Há ainda a possibilidade de que uma agremiação possa abandonar o C13 enquanto o contrato ainda estiver em vigor. Assim, a Record decidiu não apresentar proposta ao Clube dos 13.

A emissora volta a manifestar seu desejo de participar da concorrência democrática, caso os clubes entrem em acordo, garantindo estabilidade jurídica a quem apresentar a melhor proposta. E, se os clubes desejarem seguir numa negociação em separado, a Record reafirma que pretende apresentar propostas com padrões de transparência e regras claras.

Mais uma vez, esta é a forma que a Record encontra para contribuir com a evolução e o desenvolvimento do futebol brasileiro, proporcionando uma transmissão de primeira do esporte preferido da nação.

São Paulo, 11 de março de 2011.
CENTRAL RECORD DE COMUNICAÇÃO"

A Rede TV ganha a concorrência do direito a transmissão,mas os clubes terão que decidir se querem ou não transmitir as suas partidas por essa emissora de tv.Pouco provável que aconteça,pois o "racha" foi em favor do monopólio e tem o apoio da maior parte dos clubes.A Record tentará negociar separadamente com cada clube assim como fez a Globo.