quinta-feira, 21 de abril de 2011

Dilma: Reforma do Conselho de Segurança da ONU não é um capricho do Brasil.

Durante um evento de formatura de diplomatas em Brasilia,Dilma enfatizou a importância da reforma do Conselho de Segurança da ONU,  tendo em vista a realidade do mundo atual e que não aceitam mais políticas imperialistas.
Durante a visita de Obama ao Brasil,o apoio por um acento permanente ficou vago.Mas foi no encontro dos BRICS que essa ânsia por uma reforma ganhou impulso.


“As instituição internacionais de outrora, senhoras e senhores, se tornaram obsoletas. A governança econômica global herdada no século passado, sucumbiu a crise financeira de 2008 juntamente com o dogma da infalibilidade dos mercados financeiros. O G7 foi deslocado pelo G20 na discussão das saídas para a crise e na condução das reformas que aumentaram o poder de voto dos países emergentes no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial. Mas há muito que fazer. Há que reformar esta governança e dar à ela representação que os países emergentes tem hoje no cenário internacional.
No momento em que debatemos como serão a economia, o clima e a política internacional no século XXI, fica patente também que, do ponto de vista da segurança, a ONU também envelheceu. Os eventos mais recentes nos Países Árabes e no norte da África mostram uma saudável onda de democracia, que desde o seu início apoiamos. Refletem também a complexidade dos desafios dos tempos em que vivemos. Lidamos com fenômenos que não mais aceitam políticas imperiais, certezas categóricas e as respostas guerreiras de sempre.
Reformar o Conselho de Segurança das Nações Unidas não é, portanto, um capricho do Brasil. Reflete a necessidade de ajustar esse importante instrumento da governança mundial à correlação de forças do século XXI. Significa atribuir aos temas da paz e da segurança efetiva importância,mais do que isso,exige que as grandes decisões à respeito sejam tomadas por organismos representativos e por essa razão mais legítimos. A defesa dos direitos humanos, desde sempre e mais ainda agora está no centro das preocupações de nossa política externa. Vamos promove-los e defende-los em todas as instâncias internacionais sem concessões, sem discriminações e sem seletividade, coerentemente com as preocupações que temos à respeito do nosso próprio país."      



terça-feira, 19 de abril de 2011

AÉCIO SE RECUSA A FAZER TESTE DO BAFÔMETRO, PAGA MULTA E TEM A CARTEIRA APREENDIDA! ESTE É O MELHOR


O Senador Aécio Neves (PSDB-MG) teve sua carteira de habilitação apreendida por estar vencida e também se recusou a fazer o teste do bafômetro ao ser parado numa bliz da Lei Seca na madrugada deste domingo (17), no Rio de Janeiro.
Segundo confirmou ao UOL Notícias a assessoria de imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Aécio foi parado na operação da Lei Seca montada na Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon, uma importante via que dá acesso a outros bairros da zona Sul da cidade.
Aécio foi multado em R$ 957,69 por ter se recusado a fazer o teste, segundo estabelecido na Lei de Alcoolemia Zero (Lei Seca), além de perder sete pontos na carteira.
O senador também foi multado em R$ 191,54 por dirigir com a carteira de habilitação vencida por mais de 30 dias, considerada uma infração gravíssima (com perda de mais sete pontos).
Após ter a carteira retida, o senador chamou um taxista para conduzir se carro.
Penalidades
Por se recusar a fazer o teste do bafômetro, o Detran do Rio de Janeiro abrirá um processo administrativo contra Aécio, que poderá acarretar na suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
Quem dirige com a carteira vencida pode ter o carro apreendido. O senador teve o seu veículo retido, contudo, foi liberado porque um condutor habilitado pôde dirigir em seu lugar.
Outro lado
A assessoria de imprensa de Aécio confirmou que ele teve a carteira apreendida porque estava vencida, mas não soube dizer qual era a data de validade.
Questionada sobre a recusa em realizar o teste do bafômetro, a assessoria disse que não tinha essa informação e que checaria com o senador.
Ainda segundo a assessoria de Aécio, ele estava se dirigindo ao seu apartamento no Rio de Janeiro junto de sua namorada, Letícia Weber, quando foi parado.

OS INGÊNUOS MINEIROS ELEGERAM-NO - MAIS UMA VEZ - PARA ELE VIVER (COMO SEMPRE) NO RIO...

E AINDA QUER SER PRESIDENTE...

Postado por Luis Otávio em 17 abril 2011 às 17:58

domingo, 17 de abril de 2011

Dilma na China é o Brasil que não mia mais

“Com a Dilma não acho que o Brasil vai ser uma onça que mia como um gato. Vai ser uma onça que vai rugir como uma onça”.

















 A frase, do professor da UNB Argemiro Procópio, um especialista em relações comerciais entre Brasil e China, dita à Reuters na sexta-feira, começou a confirmar-se na madrugada de hoje, com o discurso da Presidente Dilma Rousseff a empresários e dirigentes chineses.

A presidente Dilma Rousseff  afirmou, sem meias-palavras, que a prosperidade de uma nação não pode ser alcançada à custa de outras, e afirmou estar inaugurando um novo capitulo nas relações com a China.
- No mundo interdependente de nossos dias, nenhum país pode aspirar ao isolamento nem assegurar sua prosperidade à expensa de outros. Nenhuma nação ou grupo de nações pode agir como se seus interesses individuais estivessem acima do interesse coletivo. A estabilidade e o crescimento da economia mundial dependem de uma relação equilibrada entre as partes. Minha visita à China inaugura um novo capítulo na nossa relação.
Em outro discurso realizado  mais cedo, Dilma defendeu que Brasil e China devem firmar parcerias comerciais nas mais diversas áreas.
- Mais que parceiros comerciais, queremos ser parceiros em pesquisa, tecnologia, inovação e desenvolvimento de produtos com tecnologia verdadeiramente binacionais.
Na matéria publicada hoje pela BBC, o diplomata Nelson Rapesta, a atitude de Dilma vai acentuar a tendência que já vinha se manifestando, à medida em que os chineses percebem que o Brasil não será mais aquele país que dizia aos estrangeiros que, se viessem com dinheiro, poderiam fazer o que quisessem por aqui
- A presidenta deu um recado claro e objetivo. E a gente já começa a ver uma mudança de postura da China. Já manifestaram a disposição, por exemplo, em identificar novos setores de investimento no Brasil.
A viagem de Dilma, por enquanto, já nos rendeu a reativação da fábrica da Embraer na China, a liberação de nossas exportações de carne suína – a China é disparado o maior consumidor mundial e tem uma produção em grande parte alimentada por nossas exportações de soja – e a implantação de um centro de pesquisas da gigante da informática Huawei, de US$ 300 milhões em Campinas.
Ninguém mais duvida que a China pode ser o grande parceiro econômico do Brasil. Mas só o será se formos um país altivo, que defenda seus interesses, como faz, aliás, a China.
 Postado pelo  Blog Tijolaço.

Multidão nas ruas de Havana celebra 50 anos do socialismo cubano


O presidente de Cuba, Raúl Castro, inaugurou neste sábado (16) o 6º Congresso do Partido Comunista (PCC), o primeiro em 14 anos, que aprovará mudanças no modelo econômico do o país e elegerá sua maior liderança política.

O Congresso foi aberto no Palácio das Convenções após um desfile militar popular no qual participaram mais de meio milhão de pessoas na emblemática Praça da Revolução de Havana, para comemorar os 50 anos do socialismo cubano.

Raúl Castro convocou o Congresso para debater e aprovar um plano demudanças econômicas, inicialmente de 291 medidas, que aumentou para 311 após um intenso debate popular de três meses.

O primeiro vice-presidente cubano, José Ramón Machado Ventura, foi o encarregado de inaugurar a reunião com um breve discurso no qual ressaltou que o verdadeiro início do evento foi meses atrás com a discussão popular do documento marco do Congresso.

Ventura ressaltou que nesse processo participaram os militantes do partido e todos os revolucionários e cubanos que desejaram expressar suas opiniões e propostas necessárias para atualizar o modelo econômico e social da ilha.

Machado Ventura também indicou que de acordo com o "empenho de ser a cada dia mais racionais" nesta reunião participam menos convidados e delegados que nos anteriores, e apontou que se dará prioridade ao trabalho em comissões para facilitar a participação.

Em seguida, Raúl Castro leu o relatório central do Congresso do Partido. O 6º Congresso tem como principal tarefa ratificar o plano de mudanças econômicas empreendido por Raúl Castro para superar a aguda crise do país, contido no documento "Projeto de Diretrizes da Política Econômica e Social do Partido e a Revolução".

Com a dramática advertência "ou retificamos ou afundamos", Raúl, de 79 anos, sugere "atualizar" o modelo cubano, "sem restaurar o capitalismo", nem separar-se do caminho socialista "irrevogável" que Fidel Castro traçou 50 anos atrás.

O Congresso será crucial, admitiu o governante, por ser o último com a participação da "geração histórica" que levou ao triunfo a revolução no dia 1º de janeiro de 1959 e travou batalhas como a da Baía dos Porcos.

Além disso, a reunião deverá escolher os órgãos de direção do Partido Comunista de Cuba e é previsível que se formalize a renúncia de Fidel Castro como primeiro-secretário da organização e sua substituição por seu irmão Raúl nesse cargo, o principal do partido.

A inauguração do conclave comunista foi transmitida ao vivo pela televisão cubana e se prevê que o mesmo ocorra com o encerramento na próxima terça-feira 19 de abril.

Postado pelo Portal Vermelho.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Dilma na China é o Brasil que não mia mais

“Com a Dilma não acho que o Brasil vai ser uma onça que mia como um gato. Vai ser uma onça que vai rugir como uma onça”.

















 A frase, do professor da UNB Argemiro Procópio, um especialista em relações comerciais entre Brasil e China, dita à Reuters na sexta-feira, começou a confirmar-se na madrugada de hoje, com o discurso da Presidente Dilma Rousseff a empresários e dirigentes chineses.

A presidente Dilma Rousseff  afirmou, sem meias-palavras, que a prosperidade de uma nação não pode ser alcançada à custa de outras, e afirmou estar inaugurando um novo capitulo nas relações com a China.
- No mundo interdependente de nossos dias, nenhum país pode aspirar ao isolamento nem assegurar sua prosperidade à expensa de outros. Nenhuma nação ou grupo de nações pode agir como se seus interesses individuais estivessem acima do interesse coletivo. A estabilidade e o crescimento da economia mundial dependem de uma relação equilibrada entre as partes. Minha visita à China inaugura um novo capítulo na nossa relação.
Em outro discurso realizado  mais cedo, Dilma defendeu que Brasil e China devem firmar parcerias comerciais nas mais diversas áreas.
- Mais que parceiros comerciais, queremos ser parceiros em pesquisa, tecnologia, inovação e desenvolvimento de produtos com tecnologia verdadeiramente binacionais.
Na matéria publicada hoje pela BBC, o diplomata Nelson Rapesta, a atitude de Dilma vai acentuar a tendência que já vinha se manifestando, à medida em que os chineses percebem que o Brasil não será mais aquele país que dizia aos estrangeiros que, se viessem com dinheiro, poderiam fazer o que quisessem por aqui
- A presidenta deu um recado claro e objetivo. E a gente já começa a ver uma mudança de postura da China. Já manifestaram a disposição, por exemplo, em identificar novos setores de investimento no Brasil.
A viagem de Dilma, por enquanto, já nos rendeu a reativação da fábrica da Embraer na China, a liberação de nossas exportações de carne suína – a China é disparado o maior consumidor mundial e tem uma produção em grande parte alimentada por nossas exportações de soja – e a implantação de um centro de pesquisas da gigante da informática Huawei, de US$ 300 milhões em Campinas.
Ninguém mais duvida que a China pode ser o grande parceiro econômico do Brasil. Mas só o será se formos um país altivo, que defenda seus interesses, como faz, aliás, a China.
 Postado pelo  Blog Tijolaço.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ao sul da fronteira

Um documentário que a imprensa golpista do Brasil não mostraria,porque prefere alienar as pessoas.Este documentário faz roteiro  ao estilo de governar da esquerda na América Latina, sua história e as relações com os EUA.Abaixo um texto de Lucas Canejero detalhando mais sobre o documentário.

Por Lucas Conejero
O documentário Ao sul da fronteira chegou às locadoras brasileiras. Dirigido e produzido pelo nova-iorquino Oliver Stone, conta parte da história das movimentações sociais que tiveram como consequência a ascensão de presidentes de esquerda na América Latina durante a primeira década do século 21.

Hugo Chavez, Evo Morales, Fernando Lugo, Rafael Correa, Lula e o casal Kirchner protagonizam as cenas. Todos impressionam pelo carisma, inclusive a peronista Cristina.

Vale destacar a entrevista com Evo Morales Ayma, líder indígena do MAS (Movimento ao Socialismo). Descendente de Tupac Katari, ascendeu politicamente durante a resistência às medidas neoliberais do FMI e do Banco Mundial do final do século 20, que incluíam a privatização até mesmo da água da chuva na Bolívia.

A revolução não foi televisionada
Segundo Stone, o levante que trouxe Hugo Chavez de volta à presidência após o golpe de 2002 foi estopim para a mudança de rumo na geopolítica do continente.

Se ele está certo, é uma boa pergunta. Fato é que militares venezuelanos reacionários conspiraram, receberam apoio da imprensa burguesa, da classe média, estavam amparados por Washington, deram o golpe e avisaram o mundo: tomamos o poder! E haviam tomado mesmo.

A Casa Branca vibrou, as vivandeiras de quartel soltaram rojões nos quatro cantos do continente. Mas quando a notícia da queda de Chavez se espalhou pela Venezuela, o improvável aconteceu. Trabalhadores venezuelanos dos bairros mais pobres, ao lado de parte do movimento estudantil, marcharam para o Palácio de Miraflores, onde o governo golpista efetuava a transição.

O palácio foi cercado por dezenas de milhares de manifestantes que pediam o retorno imediato do presidente eleito e ameaçavam invadir o prédio. Parte das forças armadas refugou e setores leais ao presidente tramaram, com sucesso, um contra-golpe.

Chavez, que estava preso e incomunicável em uma base militar, voltou ao Miraflores nos braços do povo pouco mais de 24 horas depois de deposto.

Os grandes veículos de comunicação venezuelanos não só apoiaram abertamente um golpe de estado em um presidente eleito, como demoraram 24 horas para noticiar o contra-golpe. Cinicamente, fingiam em suas reportagens que nada acontecia. Só contaram ao povo a verdade, quando ficou impossível escondê-la.

sábado, 19 de março de 2011

Internet abate comício de Obama no RJ

Por Altamiro Borges

O Portal R7 divulgou hoje à tarde a informação que Barack Obama cancelou o comício que faria domingo na Cinelândia, no centro do Rio Janeiro, devido aos fortes protestos que se espalharam pela internet. Ele agora discursará apenas para convidados "especiais" no interior do Theatro Municipal.

"Monitoramento das redes sociais"

Segundo Sérgio Vieira, repórter do R7, o presidente dos EUA cancelou o seu discurso "depois dos alertas recebidos pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos após monitoramento de redes sociais, segundo informações obtidas com fontes no consulado norte-americano".

Ainda segundo o jornalista, "o serviço secreto cogitou a possibilidade de protestos e críticas ao Chefe de Estado dos EUA após a ONU (Organização das Nações Unidas) ter autorizado sanções militares à Líbia. Fontes do consulado afirmaram que agentes do serviço secreto encontraram indícios de que críticas ao ato público estavam sendo feitas na rede social, o que deixou a equipe de segurança do governo norte-americano receosa".

Ocupação militar da Cinelândia

A presença das forças de repressão também foi reforçada. "Militares do Exército, da Polícia Militar, Civil e Federal estão ocupando pontos estratégicos da Cinelândia desde a manhã desta sexta-feira (18), inclusive com a presença de um blindado do Exército diante da Biblioteca Nacional e três viaturas da polícia militar".

Além dos agentes do FBI, que já circulam ostensivamente no local, cerca de 500 soldados das Forças Armadas ficarão posicionados nas proximidades do teatro. O controle e varredura interna serão de responsabilidade exclusiva da Polícia Federal. Soldados da Brigada de Infantaria Paraquedista também já estão localizados em outros pontos da região central, entre eles, as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco.

O direito democrático de protestar

Até o momento não se sabe de quem foi a idéia estapafúrdia de promover um comício na histórica Cinelândia, palco de lutas históricas pela democracia e pela soberania nacional. Se foi uma solicitação descabida do serviço diplomático dos EUA ou uma oferta "servil" de autoridades nacionais? De qualquer forma, os protestos seriam inevitáveis - uma prática democrática.

Os movimentos sociais, com sua autonomia, não iriam se submeter a qualquer tipo de censura e a internet serviu apenas para convocar os protestos. O governo tem as suas razões de Estado para receber o presidente do império - até em troca de um fugaz aceno de participação no Conselho de Segurança da ONU. Já os movimentos sociais tem o direito e a obrigação de protestar contra Obama, o "senhor das guerras" e das falsas promessas.

Pelo  Blog do Miro .

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tire as suas garras da América Latina !

Obama terá uma grande recepção em sua primeira visita ao Brasil. Setores ligados à movimento sociais preparam manifestações anti-Obama em seu "tur" por Brasília e pelo Rio de Janeiro.Claro que tal visita,não é tão bem vinda não só em nosso país como também em toda América Latina.As relações que os EUA tem com os povos latinos é desumana e digna de repudio.
A maior promessa de campanha eleitoral do presidente Barack Obama foi promover a paz no mundo, mas até agora isso não aconteceu, pelo contrário. Obama ainda cegue os mesmos passos do seu antecessor, Bush, que pregava uma soberania mundial e exigia dos outros países a submissão a sua força política e militar. Já em um novo cenário mundial ameaçado de perder a hegemonia de maior potência mundial para a China, incita para um revanchismo ou para uma nova "guerra fria" (EUA e China).

 O presidente Obama falhou e não ganhou a confiança nem da América Latina nem do Oriente. As promessas da retirada de tropas do Afeganistão e do Iraque não saíram do discurso. E o autoritarismo norte-americano ainda continua presente no mundo fazendo milhares de vítimas.
Então, o que esperar deste Estado que ainda não dá provas de que quer a paz mundial?Será que podemos confiar em seus propósitos?E até onde o governo quer estreitar relações?Estas são grandes indagações, fruto da nossa maior desconfiança, chamada Pré-sal, uma grande riqueza que não queremos de maneira alguma entregar para as nações imperialistas.
Portanto a visita de Obama não é dignada de tanta hospitalidade, e deixamos clara a nossa insatisfação com a política internacional estadunidense. Tendo a certeza que os nossos valores se diferem muito dos valores dos Estados Unidos, que ao longo da história sempre se  posicionou com autoritarismo, com ambições e com segundas intenções.   

Pelo Blog "O povo não é bobo".

"Obama é persona non grata no Brasil"

Reproduzo aqui um movimento de "repudio" a vinda do presidente dos Estados Unidos e sua comitiva ao Brasil.


15 de março de 2011
Da Página do MST
O MST participa das articulações para organizar protestos contra a política imperialista do governo dos Estados Unidos, durante a visita de Barack Obama ao Brasil.

"Os movimentos sociais brasileiros consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, persona non grata no Brasil e rechaçam a sua presença em nosso país. O atual mandatário dos Estados Unidos mantém a orientação belicista de ocupar países e agredir povos em nome da 'luta ao terrorismo', afirma nota dos movimentos sociais, assinada pelo MST.
A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), UNE, CUT, Conlutas, Intersindical, CTB, CEBRAPAZ, Sindipetro-RJ e a Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso também assinam o documento.
Nesta quarta-feira, às 18h, acontece a plenária Unificada dos Movimentos Sociais contra a vinda do Obama,  na sede do Sindipetro-RJ, que fica Av. Passos, 34, próximo à Praça Tiradentes.
Abaixo, leia o manifesto dos movimentos sociais.
Obama é persona non grata no Brasil
Os movimentos sociais brasileiros consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, persona non grata no Brasil e rechaçam a sua presença em nosso país.
O atual mandatário dos Estados Unidos mantém a orientação belicista de ocupar países e agredir povos em nome da “luta ao terrorismo”. Obama tem reiterado  que o objetivo fundamental do seu governo no setor externo é reafirmação da hegemonia estadunidense no mundo, inclusive na área militar.
Dizemos que Obama é persona non grata no Brasil porque, como latino-americanos, sabemos que a política dos Estados Unidos para a América Latina não mudou em nada.  Não aceitamos a manutenção do bloqueio a Cuba, as provocações contra a Venezuela, a Nicarágua, a Bolívia e o Equador.
O governo Obama apoiou o golpe militar em Honduras, que retirou do poder o presidente legitimo Manuel Zelaya, e mantém o apoio ao atual governo de fato, que é denunciado por inúmeras violações aos direitos humanos. Como recompensa pelo apoio às forças golpistas, os EUA instalaram duas novas bases militares neste país.
Temos acompanhado a ampliação da presença militar dos EUA na região, tanto as iniciativas dirigidas a instalar novas bases militares na Colômbia, quanto a movimentação de tropas na Costa Rica e no Panamá.
A disputa pelo petróleo está no centro das guerras promovidas pelo imperialismo estadunidense. No caso do Brasil, logo após a descoberta de petróleo nas águas do Atlântico Sul, reativaram a chamada Quarta Frota de sua marinha de guerra e falam ainda em deslocar para estas pacificas águas, os navios de guerra da OTAN. As imensas reservas do pré-sal, estimadas em pelo menos 10 trilhões de dólares, atraem a cobiça dos EUA. Com certeza, o ouro negro brasileiro é uma das maiores motivações da vinda do presidente estadunidense ao nosso país.
Obama também liderou a Organização do Tratado do Atlântico Norte que consagrou um “novo conceito estratégico” a partir do qual se arroga o direito de intervir militarmente em qualquer região do planeta. Os Estados Unidos nunca abriram mão de dominar nossos países e continuam considerando nosso continente como sua área de influência.
Os EUA sob a presidência de Barack Obama falam em Direitos Humanos, mas mantém os cinco heróis cubanos presos injustamente, e reafirmam o apoio à política genocida do Estado sionista israelense contra o povo palestino. Sob Barack Obama, os Estados Unidos mantiveram a presença das tropas de ocupação no Iraque e no Afeganistão, e desde este país bombardeiam o Paquistão. Só nessas guerras já foram mortos dezenas de milhares de civis e inocentes. Sob o seu governo os EUA ameaçam países soberanos como o Irã, a Síria e a Coréia do Norte, e continuam em pleno funcionamento o centro de detenções e torturas de Guantánamo, mantida em território cubano de forma ilegal e contra a vontade deste povo.
Obama chega ao Brasil num momento em que os Estados Unidos e seus aliados, principalmente os europeus, preparam-se, sob falsos pretextos, para perpetrar novas intervenções militares. Agora, no norte da África, onde, com vistas a assegurar o domínio sobre o petróleo, adotam a opção militar como a estratégia principal. Os Estados Unidos querem arrastar as Nações Unidas para sua aventura, numa jogada em que pretende na verdade instrumentalizar a organização mundial e dar ares de multilateralismo à sua ação militarista e imperial.
No mesmo 20 de março, dia em que Obama estará visitando o Brasil, acontecerão manifestações em todo o mundo convocadas pela Assembleia Mundial dos Movimentos Sociais realizada durante o Fórum Social Mundial de Dacar, Senegal.
O dia de mobilização global foi convocado para afirmar a “defesa da democracia, o apoio e a solidariedade ativa aos povos da Tunísia e do Egito e do mundo árabe que estão iluminando o caminho para outro mundo, livre da opressão e exploração”.
O 20 de março será um Dia Mundial de Luta contra a multiplicação das bases militares dos Estados Unidos, de solidariedade com o povo árabe e africano, e também de apoio à resistência palestina e saharauí. O mundo não pode tolerar uma nova guerra, agora, na Líbia!
É nesse contexto que convocamos a Plenária Unificada dos Movimentos Sociais contra a vinda do Obama, espaço onde os movimentos sociais de todo o país construiremos uma grande manifestação de repúdio à presença de Obama no Brasil com destaque para a ação que será organizada no Rio de Janeiro no dia 20 de março.
A Plenária Unificada dos Movimentos Sociais contra a vinda do Obama será realizada na próxima quarta-feira (16/03), às 18h, na sede do Sindipetro-RJ (Av. Passos, 34, próximo à Praça Tiradentes).
Abaixo o imperialismo estadunidense!
Assinam esta convocatória:Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso
CMS - Coordenação dos Movimentos Sociais
Plenária dos Movimentos Sociais - RJ
UNE
MST
CUT
CSP-Conlutas
Intersindical
CTB
CEBRAPAZ
Sindipetro-RJ
Da pagina do MST